A propósito do iluminado “Sistema de Formação e de Certificação em Competências TIC”, conforme a Portaria n.º 731/2009, fiquei a saber que um engenheiro informático é automaticamente certificado com o nível 1 (competências digitais). E que, um professor que mal saiba ligar o computador, será em breve sujeito a uma extraordinária formação de 15 (quinze) horas, que lhe conferirá o nível 2 (competências pedagógicas e profissionais com TIC)! Porque ah e tal, Sócrates tem pressa em certificar todos os docentes portugueses com o nível 2, para fazer mais um brilharete fantoche perante a União Europeia.
Parece que não há precedências, tudo bem, mas haveria necessidade de atribuir um “nível 1” às competências adquiridas com uma licenciatura em informática, e um “nível 2” às competências adquiridas com uma formação de 15 horas?
Eu atrever-me-ia dizer que fica mal, que não usassem níveis para diferenciar, sei lá.
É que, a bem dizer, fica-me aqui atravessada nas goelas a sensação de que alguém “lá em cima” despreza por completo a aquisição de conhecimentos sem ser em modo “express"…
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