Parece que é a nova moda, na minha escola.
Quase dois terços dos professores querem ser avaliados segundo o actual modelo-faz-de-conta. Os que requereram avaliação por um professor da mesma área, geram uma situação deveras cómica e patética, ao bom estilo do primeiro-ministro Sócrates.
Exemplo. A professora A e a professora B, da mesma área, requerem ser avaliadas. A professora A, mais velha que a professora B, vai passar a avaliadora. Por tal, fica isenta de avaliação, devido à promoção.
Ou seja, a professora A, que pode ser uma nódoa, passa a avaliar uma colega, sem que o sistema verifique, em primeiro lugar, se ela é capaz de dar aulas em condições, se é uma pessoa isenta, se é capaz de avaliar um colega, etc. Nada disso. Passa automaticamente a avaliadora e livra-se de ser avaliada, apesar de ter pedido para ser avaliada com observação de aulas. A menção da sua avaliação, na qual deixou de entrar a observação de aulas, vai reger-se por outra quota diferente da quota da sua colega B.
Isto, na minha humilde opinião, não tem ponta por onde se pegue. É um perfeito disparate, da cabeça aos pés!
Infelizmente, este é um país onde reina a pobreza de espírito, pelo que o povo achou que assim é o máximo, ter gente que impõe disparates destes à frente de um Governo, e toca a votar outra vez no homem.
Só que, este não é um caso único. Na verdade, está a tornar-se moda na minha escola.