Ainda a propósito do programa eleitoral do PSD para a Educação, saquei esta prioridade:
“Privilegiaremos, em relação ao (in)sucesso estatístico, a definição e verificação, preferencialmente por entidades exteriores à escola, de objectivos mínimos para o respectivo ano ou ciclo de estudos, com o objectivo de estimular a aprendizagem e apontar exemplos de sucesso.”
Digo eu, que sou escutado pelo Estado, sobre assuntos relativos à Educação, como se a minha profissão fosse barbeiro, que isso dos objectivos mínimos é mais do mesmo, na patética onda dos números.
Para combater, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, o insucesso estatístico, o que o Estado tem de fazer – e este é o único caminho racional, a meu ver – é acabar com alguns direitos! A saber:
- Acabar com o direito dos alunos a não quererem aprender!
- Acabar com o direito dos alunos a prejudicarem as aprendizagens dos colegas, bastas vezes com reflexos negativos para o resto do percurso escolar destes.
- Acabar com o direito das famílias a que os seus rebentos “andem” simplesmente na escola, sem qualquer outro dever.