Apanhado algures na internet, ainda a propósito do “êxito de bilheteira” na Carolina Michaelis:
“A professora não teve orgulho nenhum. A professora estava simplesmente a tentar cumprir as regras da escola. E como é proibido por lei, mandar um aluno para a rua. Confiscou o telemóvel e ia devolvê-lo ao encarregado de educação. A miudinha mostrou uma falta de respeito enorme para com a prof e para com a escola.
Mostrei a um colega meu da Finlândia e ele disse-me o seguinte:
1. os alunos que não socorreram a professora teriam sido castigados;
2. a aluna estaria já internada numa instituição correccional;
3. e os pais estariam já a contas com a justiça.
Logo quem menos tem culpa nesta situação é a professora, mera vítima do sistema em que está inserido.”
Faço os meus comentários, na presunção ingénua de que aqueles três pontos correspondem à realidade.
Na Finlândia, tal como qualquer outro país onde as coisas funcionem bem, há sempre contrapartidas para quem não colabora com o todo, para quem perturba, para quem não cumpre deveres, para quem tem comportamentos inaceitáveis. E, no que toca a educação, os pais são obviamente responsabilizados pelas prestações inaceitáveis dos seus filhos.
Em Portugal, a selvagem de 15 anos já é uma coitadinha. A mãe, também. A professora nem por isso, que até já foi despromovida a incompetente.