Quinta-feira, 19 de Fevereiro de 2009

Pedido de audiência à Comissão Parlamentar de Educação

Exmº Senhor Deputado António José Seguro - Presidente da Comissão Parlamentar de Educação
Um grupo de 212 Presidentes de Conselhos Executivos (PCEs), oriundos de todos os pontos do país, reunidos em Coimbra no dia 7 de Fevereiro, reflectiram sobre o processo de Avaliação de Desempenho Docente e, através de um comunicado final (que anexamos), deram a conhecer à Srª Ministra e à Imprensa a sua posição sobre a não entrega dos objectivos individuais. No dia a seguir à divulgação desta tomada de posição, a DGRHE enviou a todos os PCEs um mail onde reafirmava a obrigatoriedade de entrega dos objectivos individuais. Sempre numa atitude de pressão, e de amedrontamento, esse mail foi enviado aos professores que, com receio de penalizações, vieram a entregar os objectivos. Claro que nem todos o fizeram e muitos milhares de professores continuam a sentir-se ameaçados pelas consequências que, não estando previstas na lei, possam vir a ser decretadas como vem sendo hábito nesta equipa ministerial.
Como tivemos conhecimento, através da Comunicação Social que a Comissão Parlamentar vai ouvir a Senhora Ministra sobre as consequências da não entrega dos objectivos, solicitamos a V. Exª que receba uma delegação de PCEs na Comissão a que preside, com a urgência que lhe for possível, a fim de podermos transmitir aos Senhores Deputados da Comissão, a argumentação que nos permitiu elaborar o comunicado final do nosso Encontro.
Aguardamos uma resposta para este mail.
Com os melhores cumprimentos
Mesa do Encontro de PCEs de 7 de Fevereiro
Ana Fevereiro
Isabel Le Gué
Manuel Rocha
Pedro Araújo
Rosário Gama
publicado por pedro-na-escola às 22:24
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Ensinada? Será mesmo?

Parlamento aprova educação sexual

Passa a ser ensinada no próximo ano lectivo do 1.º ao 12.º ano
A partir do próximo ano lectivo, a educação sexual passa a ser ensinada nas escolas do ensino básico e secundário, depois de o Parlamento ter hoje aprovado um projecto de lei do Partido Socialista, com votos favoráveis de PS, PSD, PCP e PEV e com a abstenção do CDS-PP e do BE. A educação sexual terá uma carga horária mínima de de 12 horas por ano lectivo, desde o 1.º ao 12.º ano. No ensino básico (1.º ao 9.º), integra-se no âmbito da educação para a saúde, nas áreas curriculares não disciplinares, enquanto no Secundário (10.º ao 12.º) integra-se nas áreas curriculares diciplinares e não disciplinares.
O projecto de lei estipula que cada escola ou agrupamento terá de designar 'um professor-coordenador da educação para a saúde e educação sexual', bem como um professor responsável pela área para cada uma das turmas. Será o Governo a definir por despacho as habilitações necessárias para estas funções.
Cada escola terá ainda de criar 'uma equipa interdisciplinar de educação para a saúde e educação sexual', à qual caberá gerir o gabinete de informação e apoio ao aluno. Estes gabinetes serão criados na escolas de 2.º e 3.º ciclo e nas secundárias. O diploma determina ainda que em cada ano lectivo haja o dia da educação sexual.
in www.correiomanha.pt (19 Fevereiro 2009)
 
Claro que estou de acordo com a Educação Sexual nas escolas. Os nossos alunos e alunas aventuram-se nas ondas do amor físico, sem grande consciência dos riscos de correm.
 
No entanto, irrita-me esta repetida mania de fazer as coisas para o filme. Ou seja, vai investir-se em recursos humanos e materiais, quando, à partida, a ideia é mais de fachada do que consequente. Porquê?
 
Em tempos, parece que chegaram à conclusão que os anos passados a divulgar a questão da SIDA na sociedade, foram pouco consequentes. Ou seja, parece que a população continuou a não saber os factos básicos, os riscos patentes e as formas elementares de prevenção. Porquê?
 
Milhares de famílias portuguesas recebem um subsídio estatal, a troco de conservarem os filhos dentro dos portões da escola. No entanto, parece que o sucesso escolar (leia-se ganho de competências e conhecimentos) da maioria dos filhos fica-se pelas “ruas da amargura”. Porquê?
 
Há um traço comum nas medidas deste género: dá-se tudo a troco de nada, ou quase nada.
 
Atirar a Educação Sexual para as áreas curriculares não disciplinares, é o mesmo que dizer que não se vai exigir às crianças e jovens portugueses que saibam o que quer que seja relacionado com Educação Sexual. Proporciona-se o contacto com a informação, mas não se exige nada mais. Tal como nunca se exigiu que os portugueses soubessem o que quer que seja sobre a SIDA. Tal como nunca se exigiu o que quer que seja aos filhos das famílias subsidiadas, para além da simples presença (ainda que esporádica) física na escola.
 
É ao bom estilo dos subsídios da Europa, que são para ser gastos, mas em que não se exige a prestação séria de contas aos gastadores.
 
Somos os país das não-exigências, a bem dizer. Não se exige nada. Para nada. Mas que boa vida!
 
Um país que se queira evoluído, não se pode dar ao luxo de investir um cêntimo sem exigir que seja bem aplicado. Não se atreve a investir um cêntimo na Educação sem exigir o retorno sério dos alunos e das suas famílias.
 
Um país que se queira evoluído, não se pode dar ao luxo de gastar 5000 euros por ano com um aluno, para ele andar o ano inteiro na boa vida, sem qualquer sentido de dever, com a conivência dos pais. E voltar a gastar 5000 euros no ano seguinte, repetindo o mesmo ano de escolaridade, com o mesmo resultado. E entrar pela terceira vez no mesmo esquema, no mesmo ano de escolaridade, com mais 5000 euros aos pardais e a maior das descontracções por parte do aluno e da sua família. Sem exigir o que quer que seja.
 
Quando se fala em ensinar, há a outra face da moeda, chamada aprender. A Educação Sexual nas escolas vai ser, não para ensinar, mas apenas para facultar informação aos alunos. Sem exigir nada em troca. Como em tudo. Como sempre.
publicado por pedro-na-escola às 21:52
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Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2009

Só?!...

Internet: 35 % dos alunos dos oito aos dez anos não têm regras em casa
 
Mais de 35 % dos alunos entre os oito e os dez anos de idade afirmam não ter regras para usar a internet em casa e 42 % dizem que ninguém lhes controla as páginas visitadas e o correio electrónico.
 
Segundo o estudo "Crianças e Internet: Usos e Representações, a Família e a Escola", do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, 44,4 por cento dos alunos entre os oito e os 17 anos afirmam não ter em casa regras sobre o que podem fazer na Internet.
 
Analisando por grupos etários, aquele valor desce para 35,7 por cento entre os oito e os dez anos, 38,2 por cento nos 11 e 12, e sobe para os 51 por cento entre os 13 e os 14 anos e para os 61,2 por cento nos alunos entre os 15 e os 17 anos de idade.
 
No caso dos 55,6 por cento de alunos que afirmaram ter regras em casa, 71,5 por cento dizem que as mesmas se referem ao tipo de páginas que podem visitar, 62,2 por cento às pessoas com quem podem comunicar e 58,9 por cento às informações que podem dar.
 
A existência de regras sobre o uso da Internet em casa é maior (63,9 por cento) quando os pais têm um nível de escolaridade "superior" e menor (42,5) quando a educação dos encarregados de educação é classificada como "elementar".
 
Sobre o controlo do uso desta ferramenta, 54,3 por cento dos inquiridos afirmam que ninguém controla o tipo de páginas que visitam ou o correio electrónico. Apenas 29,3 por cento asseguram que os pais fazem uma verificação, enquanto 24,0 por cento dizem que os irmãos é que fazem esse controlo.
 
Por escalões etários, no grupo entre os oito e os dez anos são 42,2 por cento os que afirmam que ninguém controla, 50,6 por cento nos 11 e 12 anos, 64,8 por cento nos 13 a 14 e 70,5 no grupo de estudantes entre os 15 e os 17 anos de idade.
 
Quando questionados se já sentiram medo ao usar a Internet, 12,7 por cento dos alunos disse "sim". O medo mais comummente referido foi o de desconhecidos, com 45,5 por cento.
 
Por outro lado, 5,7 por cento dos estudantes admitiram já ter marcado um encontro com desconhecidos através da Internet. A maioria dos jovens que já marcou estes encontros são rapazes e têm entre 13 e 17 anos.
 
Mais de 80 por cento dos inquiridos reconhecem que não se pode confiar em toda a informação que se encontra na Internet e 61,1 por cento dizem que é mais fácil fazer os trabalhos de casa com este instrumento.
 
Por outro lado, 43,4 por cento dizem que lêem menos e vêem menos televisão (39,4 por cento) por causa da Internet e 67,8 por cento afirmam mesmo que percebem mais de Internet do que os encarregados de educação.
 
O inquérito englobou 3.039 alunos do ensino público e privado e foi realizado entre Abril e Junho do ano passado.
 
in www.jn.pt – 11 Fevereiro 2009
 
Foram 3039 alunos… de onde?
 
Olhando para os meus alunos, confesso que estas estatísticas são de uma generosidade imensa, em especial no capítulo do uso de Internet.
 
Hoje, uma Directora da Turma pasmava-se com o ar orgulhoso da mãe de uma aluna de 17 anos, do 8º ano, que tinha ficado até às 5h da madrugada a fazer um trabalho para a escola na Internet. Em casa desta aluna, a miséria espreita em cada esquina, mas todos os três filhos têm um computador portátil generosamente “oferecido” por Sócrates, à pala do programa e-escola e a bem do choque tecnológico. Curiosamente, o namorado da aluna, que frequenta uma turma de currículo alternativo, também tem um computador portátil “oferta” do homem-do-progresso-faz-de-conta. Como é do conhecimento geral, hoje, quase todos os portáteis trazem webcam. Mas, claro, os alunos ficam até altas horas da madrugada a fazer “trabalhos” na Internet, à porta fechada. Os pais, esses, futuros votantes “Sócrates”, incham de orgulho com tanta proficiência tecnológica por parte dos seus recém-prodigiosos rebentos.
 
Cultive-se a ignorância e a pobreza de espírito, que, assim, o governo do povo será tarefa pacífica. Assim seja.
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publicado por pedro-na-escola às 20:38
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As castas

Por José Pacheco, in www.educare.pt  

 
Impávidos, assistimos à depreciação das práticas e à sobrevalorização da burocracia. Como diria Salazar, temos aquilo que merecemos: neste caso, mais um... escalão!
 
Dizem-me que não devo abordar "assuntos-tabus", mas o desassossego derrota a prudência. Desta feita, deparo com a recente proposta ministerial de criação de um escalão para os professores que não consigam ascender a titulares. Reflictamos...
 
Sabemos que educar pressupõe relação, estar com. Porém, subsiste um paradoxo: quanto mais longe o educador estiver da relação, da prática de sala de aula, maior salário aufere e mais elevado estatuto social parece deter. Beneficia de subsídios de função, de abonos, remuneração de "cargo superior".
 
Estou crente de que, se cargos "superiores" houvesse, o mais elevado deveria ser o trabalhar com crianças. Porém, no sistema implantado, apenas as castas mais puras podem aspirar a aproximar-se dos deuses... As deserções para funções ditas "superiores" são tantas, que parece que os melhores professores são aqueles que conseguem libertar-se das agruras da sala de aula. O sistema de castas infectou a profissão docente. Na hierarquia instituída, alguns trabalhos são tão impuros que apenas certas castas poderão realizá-los. E a remuneração - que difere de função para função, de docente para docente - é sintoma da infecção. O que justifica a existência de escalões, o abismo salarial existente entre professores com diferentes tempos de serviço?
 
Seguindo a lógica do funcionalismo público, quanto mais tempo se for fiel ao seu senhor, maior salário se auferirá - quanto mais servil, maior a recompensa. A lealdade ao Estado é recompensada, mesmo que pouco se trabalhe ou nada se faça.
 
E porque será que um doutor ou um mestre deve auferir maior salário que um licenciado? Quando eu já era mestre em educação, recebia salário de bacharel, só por ter optado por continuar professor do ensino fundamental. Mas não me queixo...
 
Considero injusto que haja salários diferentes para idênticos horários de trabalho. Mas considero imorais salários diferentes para o exercício da profissão nos mesmos espaços e em idênticas condições. Que razões ocultas legitimam que eu (professor aposentado) aufira o dobro do salário do meu filho (professor em início de carreira)? Porque se mantém a antiguidade como critério de graduação? Que alguém me ajude a entender!...
 
Os professores "inferiores" tudo suportaram com infinita paciência, porque sempre estiveram divididos. Ilustrarei com um (triste) exemplo.
 
Recentemente, estalou uma polémica em torno dos critérios utilizados num concurso. Professores excluídos diziam que outros passaram à frente, garantindo que foram colocados colegas com menos anos de experiência. A professora Sofia queixava-se de haver colegas que, "por não terem sido denunciados, foram colocados e vão ter regalias". O Ministério afirmava que "não podia fechar os olhos às denúncias", mas havia quem manifestasse a opinião de que "a colega Sofia só pretendia passar à frente de tudo e todos" e que "como não há galhos para todos os macacos, começaram os desentendimentos" (sic). Uma só voz saudável se ergeu para comentar a polémica: "É aviltante aferir a falta de ética de alguns docentes, que falseiam dados. É o triste reflexo da falta de dignidade crescente da profissão de professor."
 
De que nos queixamos, se alimentamos mentalidades decadentes? Estamos divididos em sectores, segmentados em ciclos incomunicáveis e com diferentes componentes lectivas. Existe ensino superior e ensino inferior (embora o eufemismo ensino "não-superior" não conste do dicionário).
 
De que nos queixamos? Impávidos, assistimos à depreciação das práticas e à sobrevalorização da burocracia. Como diria Salazar, temos aquilo que merecemos: neste caso, mais um... escalão!
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publicado por pedro-na-escola às 00:14
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Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009

Sugestão de informação

Para descansar os mais ansiosos lá da escola, por todo o clima que se vive em torno da entrega ou não dos objectivos, alguns dos PCE’s envolvidos na reunião do fim-de-semana passado estão a afixar nas salas de professores a seguinte informação:
 
INFORMAÇÃO
Com a apresentação do calendário de procedimentos, para a avaliação de desempenho, no 1º ciclo de avaliação (biénio 2007/2008 e 2008/2009 para professores de Quadros e anual 2008/2009 para professores contratados), o Conselho Executivo, considera:
• Nesta Escola, sempre se tomaram posições públicas, contra a filosofia e metodologia do processo. Essas posições foram tomadas pelos órgãos da Escola e por todos os docentes em Reunião Geral de Professores.
• O Conselho Executivo reitera todas as posições já assumidas.
• O Conselho Executivo pede a todos os docentes, que independentemente da posição de cada um, haja respeito pelas posições que cada colega assuma, não contribuindo assim para uma eventual degradação do ambiente entre a comunidade escolar.
Considerando o ponto 1 do Artigo 11.º do Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro:
• Objectivos Individuais – A entrega dos OI é a aceitação e reclamação do direito à avaliação.
 
Todos os que requeiram avaliação no componente científico – pedagógica, devem entregar os seus Objectivos Individuais na data calendarizada e cumprir todos os formalismos e procedimentos constantes da legislação.
 
Informo os colegas que, caso não entreguem os “objectivos”, deverão, aquando do preenchimento da sua ficha de auto-avaliação, ter em conta os objectivos constantes no projecto educativo e no plano anual de actividades, no que for aplicável à sua situação, bem como os objectivos que estão implícitos no horário que lhes foi atribuído no início do ano lectivo.
 
O Presidente do Conselho Executivo
publicado por pedro-na-escola às 22:56
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Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009

Mas que chatos!

Se a DGRHE usasse pombos-correio para despachar as suas mensagens ao povo, o beiral da janela lá do gabinete do conselho executivo teria tanta caca acumulada que nem daria para ver o sol a brilhar lá fora. Irra!
 
Mensagem recebida hoje, 9 de Fevereiro de 2009:
 
Ex.mo Senhor
Presidente do Conselho Executivo/ Director Executivo
 
Tendo em conta o elevado número de escolas que têm solicitado esclarecimentos sobre a fixação de objectivos individuais, importa informar o seguinte:
 
1. Os objectivos individuais são um requisito obrigatório quer para a auto-avaliação quer para a avaliação a cargo do presidente do conselho executivo;
 
2. De acordo com o Artigo 16.º do Decreto-Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro, é por referência aos objectivos individuais previamente fixados e ao respectivo grau de cumprimentos, que o docente efectua a sua auto-avaliação;
 
3. Da mesma forma, os objectivos individuais são elemento obrigatório na avaliação da componente funcional do desempenho, uma vez que só a partir da aferição do seu nível de execução é possível avaliar o contributo de cada docente para o cumprimento dos objectivos fixados no projecto educativo e no plano de actividades da escola, de acordo com o estabelecido nos artigos 10.º e 18.º do Decreto-Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro. Assim, sem objectivos individuais fixados, não é possível avaliar o desempenho dos professores.
 
Relembra-se ainda, relativamente aos procedimentos inerentes à fixação de objectivos individuais, que:
 
1. O prazo para entrega dos objectivos individuais deve estar definido no calendário aprovado pela escola;
 
2. Nas situações em que o prazo estipulado não seja cumprido, deverá o director notificar o docente desse incumprimento, bem como das respectivas consequências;
 
3. No entanto, poderá o director/presidente do conselho executivo, tendo em conta a situação concreta da sua escola, fixar os objectivos ao avaliado, tendo por referência  o projecto educativo e o plano anual de actividades da escola (número 4, do Artigo 9.º, do Decreto-Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro).
 
A avaliação de desempenho docente começa para os avaliados com a entrega dos objectivos para o período avaliativo (número 1, do Artigo 9.º, do Decreto-Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro), atribuindo-se aos professores, desta forma, uma significativa responsabilidade individual.
 
Ao contrário do que acontece no SIADAP, em que os objectivos individuais resultam sempre de uma proposta da hierarquia, na avaliação de desempenho docente foi dada aos professores a possibilidade de uma participação mais qualificada na sua própria avaliação, uma vez que se trata de profissionais com elevados níveis de competências e de autonomia.
 
A recusa da entrega de objectivos individuais prejudica sobretudo os professores avaliados que, dessa forma, ou reduzem o espaço de participação e valorização do seu próprio desempenho, ou, no limite, inviabilizam a sua avaliação.
 
Esta informação deve ser divulgada junto de todos os professores, para que não restem dúvidas relativamente às suas obrigações no processo de avaliação de desempenho que não pode, em caso algum, ser reduzido a um mero procedimento de auto-avaliação.
 
Lisboa, 9 de  Fevereiro de 2009.
Com os melhores cumprimentos,
A DGRHE - Direcção Geral dos Recursos Humanos da Educação
 
Afixe-se, portanto. Assim feito.
 
E comente-se:
 
Hipótese 1:
O professor entregou os seus objectivos individuais no início do ano lectivo. Propôs-se fazer a, b e c, em prol dos objectivos do projecto educativo e do plano anual de actividades. No final do ano lectivo, o avaliador vai verificar se o professor fez aquilo a que se propôs.
 
Hipótese 2:
O professor não entregou os seus objectivos individuais no início do ano lectivo. Aliás, não os entregou, ponto! No final do ano lectivo, preenche um documento de auto-avaliação, ou de reflexão, que é um termo menos piroso, onde descreve que fez a, b e c, em prol dos objectivos do projecto educativo e do plano anual de actividades. O avaliador vai verificar se, de facto, o professor fez aquilo a que se propôs.
 
Conclusão: A existência de objectivos individuais é uma patetice resultante dessa moda idiota da avaliação por objectivos, que não passa disso mesmo: uma moda. Entre dizer que vamos fazer uma coisa e provar que a fizemos, e simplesmente descrever o que fizemos e prová-lo, há assim uma diferença tão grande que justifique este chorrilho de mensagens e posições de força-faz-de-conta com que o ME se diverte? Não me parece. Parece mais uma birra infantil do que outra coisa qualquer.
publicado por pedro-na-escola às 21:16
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Comunicado dos PCEs

COMUNICADO FINAL DO ENCONTRO DE PRESIDENTES DOS CONSELHOS EXECUTIVOS, NO DIA 7 DE FEVEREIRO, EM COIMBRA
 
Os 212 Presidentes de Conselho Executivo reunidos em Coimbra, consideram que a base do desempenho das suas funções se rege por princípios de gestão democrática da actividade educativa das escolas. Não estando em causa a ofensa do quadro legal em vigor, sublinha-se, porém, que o cumprimento de tal dever não exclui, antes implica, a assunção do dever cívico de garantir o bom funcionamento das Escolas no cumprimento de projectos educativos destinados à melhoria das aprendizagens dos alunos.
 
O espírito que tem vindo a presidir à iniciativa de encontro de Presidentes de Conselho Executivo é o de, na observância dos princípios de responsabilidade institucional, transmitirem ao Ministério da Educação:
 
• a convicção de que este modelo de avaliação é um mau instrumento de gestão.
• a convicção de que este modelo não contribui para a melhoria do desempenho da escola pública naquela que é a sua finalidade: garantir a qualidade do ensino.
• que a insistência na aplicação do actual modelo não teve em conta e prejudica a construção de uma ferramenta de avaliação do desempenho docente justa, séria e credível, parecendo ignorar os sinais de preocupação e empenho continuadamente transmitidos pelas escolas, nomeadamente, em reuniões com o Ministério da Educação e documentos enviados pelas mesmas.
• que as sucessivas adaptações introduzidas no modelo de avaliação, não correspondendo ao acima expresso, promoveram - sob a forma de recomendações e documentos avulso - factores de perturbação da vida nas Escolas, descentrando a atenção dos docentes daquela que é a sua tarefa principal.
• que tal insistência - desvalorizadora das diversas tomadas de posição dos docentes no uso das garantias de participação e protesto inerentes ao funcionamento do regime democrático - parece responder apenas a um objectivo político que se esgota no mero cumprimento de um calendário.
 
Estas preocupações, transmitidas à Sra. Ministra da Educação em audiência do passado dia 15 de Janeiro, não se alteraram e têm vindo a ser confirmadas, não se tendo dissipado o clima de instabilidade vivido nas Escolas, antes o agudizando.
 
Assim, é entendimento dos presentes que em relação às questões que envolvem a entrega dos OI, importa sublinhar que:
 
• na legislação publicada, não figura nenhuma referência à obrigatoriedade de entrega dos mesmos pelos docentes, nem à sua fixação pelo Presidente do Conselho Executivo;
• os objectivos constantes no projecto educativo e no plano anual de actividades da Escola são referência adequada, em si mesmos, à avaliação de desempenho docente.
 
De igual modo, os presentes consideram fundamental dar continuidade ao desenvolvimento de um trabalho reflexivo e compreensivo sobre as questões essenciais da educação, da função da Escola Pública e da Carreira Docente.
 
Neste sentido exortam os demais Presidentes de Conselho Executivo do país a associarem-se a esta reflexão.
 
Este plenário reitera a posição anteriormente assumida, em Santarém, e transmitida à Sra. Ministra da Educação, no sentido da suspensão do actual modelo de avaliação como condição essencial para a defesa inequívoca da Escola Pública e da qualidade do ensino.
 
OS PCEs PRESENTES NO ENCONTRO:
 
Paula Francisco Navarro; Agr. de Esc. Dr. Manuel Fernandes ; Abrantes; PCE
Jorge Manuel Beirão; Agr. de Esc. D. Miguel de Almeida; Abrantes; PCE
Henrique da Cunha Coelho; Escola Secundária Adolfo Portela; Águeda; PCE
Maria Augusta Gonçalves; Agr. de Escolas de Aguiar da Beira; Aguiar da Beira; PCE
Frederico Calado Nunes; Escola Secundária /3 de Alcanena; Alcanena; PCE
Maria Fernanda Beirão; Agr. de Escolas S. Martinho do Porto ; Alcobaça; PCE
António Manuel Magalhães; Escola EB 2,3 D. Sancho II; Alijó; PCE
João Gabriel; Escola Secundária Fernão Mendes Pinto ; Almada; PCE
Fernanda Maria Jogo; Escola Secundária do Monte da Caparica; Almada; PCE
António Saraiva; Agrupamento de Escolas de Almeida; Almeida; PCE
José Manuel Carreira; Agrupamento de Escolas Febo Moniz ; Almeirim; PCE
Maria da Conceição Pereira; Agrupamento Fazendas de Almeirim ; Almeirim; PCE
Anabela Amaro Almeida; Escola Secundária Marquesa de Alorna ; Almeirim; PCE
Isabel Maria Silva Coelho; Agr. de Escolas de José Relvas ; Alpiarça; PCE
João Pinto; Agr. Vertical de Escolas Vila Caiz; Amarante; PCE
Elói Gomes; Agrupamento de Escolas de Anadia; Anadia; PCE
Maria Dulce Silva; Agr. de Esc. Vilarinho do Bairro; Anadia; PCE
Salazar Pinheiro; Agrupamento de Escolas do Avelar; Ansião; PCE
Sandra Isabel Marques; Agrupamento de Escolas de Arganil; Arganil; PCE
Catarina Isabel Marques; Agr. Escolas de Coja; Arganil; PCE
Fernando Silva Antunes; Escola Secundária de Arganil; Arganil; PCE
Elsa Ferreira Jorge; Agr. Escolas da Esgueira; Aveiro; PCE
Maria Cristina Coimbra; Agrupamento de Escolas de Cacia; Aveiro; PCE
Paulo Mengo de Abreu; Agrupamento de Escolas de Aradas; Aveiro; PCE
Rui Alexandre Pereira; Agrupamento de Escolas Castelo de Paiva; Aveiro; PCE
Isabel Teixeira Branco; Esc. Sec. Dr. Jaime Magalhães Lima; Aveiro; PCE
António Fernando Martins; Esc. Secundária Dr. Mário Sacramento ; Aveiro; PCE
Maria Judite Carvalho; Escola Secundária Homem Cristo ; Aveiro; PCE
Maria Teresa Valente; Agrupamento Vale Aveiras; Azambuja; PCE
José Dias Teixeira; Agrupamento de Escolas de Baião; Baião; PCE
Manuel Soares Amorim; Agrupamento Vertical de Fragoso; Barcelos; PCE
Jorge Manuel Vaz Saleiro; Escola Secundária de Barcelos; Barcelos; PCE
Ana Cristina Barraca; Escola Sec/3 da Batalha; Batalha; PCE
Manuela Gomes; Escola Secundária Alberto Sampaio ; Braga; PCE
Lina Maria Carvalho; Agr. de Escolas de Santo Onofre ; Caldas da Rainha; PCE
José Madruga Silva Pimpão; Escola Sec/3 de Raul Proença ; Caldas da Rainha; PCE
Maria Esteves; Agr. Esc. Coura e Minho; Caminha; PCE
João Manuel R.Fernandes; Agr. de Escolas Finisterra-Febres ; Cantanhede; PCE
Jerónimo Pereira; Agrupamento Vertical Escolas de Ansiães; Carraz. de Ansiães; PCE
José Manuel Figueiredo; Agr. de Esc. de Cabanas do Viriato ; Carregal do Sal; PCE
Jorge Manuel M. Correia; Agr.de Escolas de Carregal do Sal; Carregal do Sal; PCE
Ana Maria Magalhães; Escola Sec/3 Carregal do Sal; Carregal do Sal; PCE
Luis Bruno Lourenço; Agr. de Esc. D. Sancho I – Pontével; Cartaxo; PCE
António José Pinto; Escola Secundária do Cartaxo; Cartaxo; PCE
Jerónimo Barroso; Agr. Cidade Castelo Branco; Castelo Branco; PCE
Manuel Lopes Barreto; Agrupamento de Escolas João Roiz; Castelo Branco; PCE
João Manuel Belém; Escola Secundária/3 Amato Lusitano ; Castelo Branco; PCE
António Luis F. Ferreira; Agrupamento de Escolas Castro Daire; Castro Daire; PCE
Manuel António Pereira; Agr. Vertical de Esclas de Cinfães; Cinfães; PCE
Maria Isilda Barros; Agrupamento de Escolas da Pedrulha; Coimbra; PCE
Fernanda Aido; Agrupamento de Escolas de Ceira ; Coimbra; PCE
Ondina Maria Luz Duarte; Agr. de Escolas de S. Silvestre ; Coimbra; PCE
João Pedro costa; Agr. de Escolas Inês de Castro ; Coimbra; PCE
Berta Maria Matos; Agrupamento de Escolas Silva Gaio; Coimbra; PCE
Margarida Girão; Agrupamento Maria Alice Gouveia; Coimbra; PCE
Manuel Rocha; Conservatório de Música de Coimbra; Coimbra; PCE
Adélia Lourenço; Agr. de Escolas Martim de Freitas; Coimbra; PCE
Adélia Pereira Marques; Agr. De Escolas S. Pedro de Alva; Coimbra; PCE
Liliana Maria Domingues; Agrupamento de Escolas de Taveiro; Coimbra; PCE
Ana Cristina Feio; Escola Secundária Avelar Brotero ; Coimbra; PCE
Jorge José Maia Jerónimo; Escola Secundária D. Duarte; Coimbra; PCE
Francisco Sobral Henriques; Escola Secundária da Quinta das Flores ; Coimbra; PCE
Maria do Rosário Gama; Escola Secundária Infanta D. Maria ; Coimbra; PCE
Lucinda Sobral Henriques; Escola Secundária Jaime Cortesão ; Coimbra; PCE
Ana Maria Lourenço; Escola Secundária José Falcão ; Coimbra; PCE
Anabela Rodrigues Lemos; E Sec./3º Ciclo Fernando Namora ; Condeixa-a-Nova; PCE
Anabela Alves C. Grácio; Agrupamento de Escolas de Constância; Constância; PCE
Ana Maria Domingos; Escola Básica Integrada/JI do Couço; Coruche; PCE
Vitor Manuel Reis Silva; Agr. de Escolas de Entre Ribeiras-Paul; Covilhã; PCE
José Alfredo Rodrigues; Agr. de Escolas do Tortosendo; Covilhã; PCE
Jorge Manuel Antunes; Agrupamento Pêro da Covilhã; Covilhã; PCE
Aníbal José Mendes; Escola Sec/3 Frei Heitor Pinto; Covilhã; PCE
Irene Crispim; Agrupamento de Escolas e J. I. Alpha; Entroncamento; PCE
Manuel António Ribeiro; Agrupamento Vertical de Escolas de Forjães; Esposende; PCE
Mªde Fátima C. Real de Eça; Agrupamento de Escolas de Marinhais; Esposende; PCE
Ana Maria Fevereiro; Agrupamento de Escolas Montenegro; Faro; PCE
Maria Luisa Coelho; Agrupamento Idães ; Felgueiras; PCE
Maria Cândida Mourão; Agr. Vertical Dr. Leonardo Coimbra; Felgueiras; PCE
Pedro Miguel Araújo; Escola Secundária de Felgueiras; Felgueiras; PCE
Mª Isabel Ferreira da Silva; Agrupamento de Escolas; Ferreira do Zêzere; PCE
José Manuel Maia Lopes; Esc. Sec. de Fig. de Castelo Rodrigo; Fig. C. Rodrigo; PCE
José Maria Tondela; Agrupamento de Escolas; Fig. de Castelo Rodrigo; PCE
Horácio Alberto Carreira; Agr. Esc. Fornos de Algodres; Fornos de Algodres; PCE
José César Miranda; Agrupamento de Escolas João Franco; Fundão; PCE
Estêvão Gouveia Lopes; Escola Secundária do Fundão; Fundão; PCE
José Albuquerque Angelo; Agrupamento de Escolas de Góis; Góis; PCE
Maria Isabel Morgado; Escola EB 2,3 de V. Nova de Tazem; Gouveia; PCE
José Barreiros da Silva; Agrupamento de Escolas de S. Miguel; Guarda; PCE
Paula Cristina Rodrigues; Agr. Escolas da Sequeira; Guarda; Vice PCE
Maria de Jesus Carvalho; Agrupamento de Escolas Virgínia Moura ; Guimarães; PCE
Manuel Alves Barbosa; Agrupamento de Escolas de Pevidém; Guimarães; PCE
Heitor Surrador; Agr. de Escolas Gafanha da Encarnação; Ílhavo; PCE
Maria Eugénia Pinheiro; Escola Secundária Gafanha da Nazaré; Ílhavo; PCE
Fernando Paulo Elias; Agrupamento de Escolas das Colmeias; Leiria; PCE
Jorge Manuel Bajouco; Agrupamento de Escolas da Maceira; Leiria; PCE
Cristina Maria Freitas; Escola Secundária Rodrigues Lobo ; Leiria; PCE
Guida Lourenço A. Alves; Escola Secundária Domingos Sequeira; Leiria; PCE
João Cortes; Agrupamento de Escolas Gil Vicente ; Lisboa; PCE
Adozinda Silva; EB.2/3 Luis Sttau Monteiro – Loures; Lisboa; C.Pedag.
Maria Isabel Le Gué; Esc Sec/ 3 Rainha D. Amélia ; Lisboa; PCE
Manuel Martins Alves; Esc. EB 2,3 Padre João C. Cabanita; Loulé; PCE
Henriqueta Cristina Oliveira; Agrupamento de Escolas da Lousã; Lousã; PCE
Jorge Lima Monteiro; Agr. de Escolas Álvaro Viana de Lemos; Lousã; PCE
Maria Adelina Palhota; Escola Secundária da Lousã; Lousã; PCE
Jorge Manuel Barreiros; Agr. Escolas da Malveira; Mafra; PCE
Maria Clara Leão; Agr. Vertical de Toutosa; Marco de Canavezes; PCE
Manuela C. Pinto Ferreira; Agr. Escolas de Sande; Marco de Canavezes; PCE
José MariaTeixeira; Escola Sec/3 Marco de Canavezes; Marco de Canavezes; PCE
Lígia Almeida; Escola Sec/3 Pinhal do Rei; Marinha Grande; PCE
Fernando Trindade; Escola Secundária da Mealhada; Mealhada; PCE
Maria José Carvalho; Agrupamento de Escolas da Mêda; Mêda; PCE
Fausto Jorge Rodrigues Luis; Agr. de Escolas de Miranda do Corvo; Miranda do Corvo; PCE
José Manuel Paiva Simões; Agrupamento de Escolas Ferrer Correia; Miranda do Corvo; PCE
Maria Isabel Verão; Escola Secundária de Montemor-o-Velho; Montemor-o-Velho; PCE
Rui Parada da Costa; Esc. Secundária Dr João Lopes Morais ; Mortágua; PCE
António José Cunha; Agr. de Esc. de Canas de Senhorim; Nelas; PCE
Jaime Augusto Torrinhas; Agr. de Escolas Rui Fortunato de Almeida; Nelas; PCE
António M. Borges Santos; Escola Secundária de Nelas; Nelas; PCE
Odília César; Agr. de Esc. a Sudoeste de Odivelas; Odivelas; PCE
Francisco José A. Cardoso; Agrupamento de Escolas da Pontinha ; Odivelas; PCE
Maria Teresa E. Soares; Agr. de S. Julião da Barra; Oeiras; PCE
Nuno Miguel Rolo; Agr. de Escolas Padre António Andrade ; Oleiros; PCE
Mário Rui Lopes; Agr. de Escolas P. Bemposta; Oliveira de Azeméis; PCE
José Manuel Pinto da Silva; Agrupamento de Escolas ; Oliveira de Frades; PCE
Vera Lúcia Almeida; EB23/S de Oliveira de Frades; Oliveira de Frades; PCE
Ana Mónica Oliveira; Escola Secundária de Oliveira do Bairro; Oliveira do Bairro; PCE
Carlos Jorge Almeida; Agr. de Escolas da Cordinha ; Oliveira do Hospital; PCE
Sandra Margarida Fidalgo; Agrupamento Vale do Alva; Oliveira do Hospital; PCE
Albano Dinis; Esc. Secundária de Oliveira do Hospital; Oliveira do Hospital; PCE
Maria José Faria; Agrupamento de Escolas de Ourém; Ourém; Vice-Pres.
Manuel J. Cardoso; Agrupamento de Escolas de Ovar; Ovar; PCE
Maria Manuela Dias; Agr. Vertical Escolas de Frazão; Paços de Ferreira; PCE
Susana Maria Duarte; Agr. Vertical Escolas de Paços de Ferreira; Paços de Ferreira; PCE
José Valentim T. de Sousa; Escola ES/3 de Paços de Ferreira; Paços de Ferreira; PCE
Lígia Cláudia Bugalho; Agr. Esc. Pampilhosa da Serra; Pampilhosa da Serra; PCE
Beatriz Ester M. de Castro; Agrupamento Vertical de Lordelo; Paredes; PCE
Albino Martins Pereira; Escola Secundária de Vilela ; Paredes; PCE
Carlos Abel S. Santos; Escola Secundária Daniel Faria – Baltar; Paredes; PCE
Francisco Henrique Queirós; Escola Secundária de Paredes; Paredes; PCE
Mário João Rocha da Silva; Agr. Vertical de Cristelo; Paredes ; PCE
Cecília Maria Terleira; Agr. Escolas Território Coura; Paredes de Coura; PCE
Felisbela Santos; Agr. de Esc. António José de Almeida ; Penacova; PCE
Ana Alzira Pereira; Agrupamento Paço de Sousa ; Penafiel; PCE
Mário João Ferreira; Agr. Vert. de Escolas Penafiel Sul; Penafiel; PCE
Luis Manuel Maduro; Escola Profissional de Desenvolvimento Rural; Peso da Régua; PCE
Maria Isilda Brito; Agrupamento de Escolas de Pinhel; Pinhel; PCE
Amadeu Rui Barbosa; Escola Sec/3 de Pinhel; Pinhel; PCE
Vitor Manuel Martins; Agrupamento de Escolas da Guia ; Pombal; PCE
Teresa Paula Chaves; Agr. de Esc. Conde Castelo Melhor; Pombal; PCE
António José Pires Silva; Agrupamento Marquês de Pombal ; Pombal; PCE
Carlos Alberto Louro; Agrupamento Vertical de Escolas ; Ponte da Barca; PCE
Ana Paula Gonçalves; Escola Secundária de Ponte de Lima; Ponte de Lima; PCE
Elsa Margarida Meira; Esc. Sec. Manuel Teixeira Gomes; Portimão; PCE
Ana M. Teixeira Calado; Agr. Vertical Irene Lisboa; Porto; PCE
José Pinhal; Agrupamento Vertical Clara de Resende; Porto; PCE
João José Almeida; Agr. de Escolas Mira de Aire e Alvados; Porto de Mós; PCE
Rui Cláudio de Almeida; Escola Secundária de Porto de Mós; Porto de Mós; PCE
Maria Manuela P.Marques; Agr. Vertical Esc. Cego Maio; Póvoa de Varzim; PCE
José Eduardo Lemos; Escola Secundária Eça de Queirós ; Póvoa de Varzim; PCE
Albertino Cadilhe; Escola Secundária Rocha Peixoto ; Póvoa de Varzim; PCE
Alexandre José Canadas; Agrupamento de Escolas Marinhas do Sal ; Rio Maior; PCE
João Pinheiro; Agrupamento de Escolas ; S. Pedro do Sul; PCE
Maria Irene Ermida; Agrupamento de Escolas de Sabrosa; Sabrosa; PCE
Maria do Céu Sanches; Agrupamento de Escolas do Sabugal; Sabugal; PCE
Jaime Roque Nunes Vieira; Escola Secundária do Sabugal; Sabugal; PCE
Rita Manuela Caneira; Agr. Vertical de Escolas de Marinhais; Salvaterra de Magos; PCE
Maria João Igreja; Agr. de Escolas Alexandre Herculano ; Santarém; PCE
Henriqueta Carolo; Esc. Secundária Dr. Ginestal Machado ; Santarém; PCE
Filipe António Fino; Escola Secundária Manuel da Fonseca ; Santiago do Cacém; PCE
José António Sobral Torres; Agr. Vertical de Agrela e Vale Leça; Santo Tirso; PCE
Eduardo Jorge Ferreira; Agrupamento de Escolas do Sátão; Sátão; PCE
Fernando Pina; Agrupamento de Loriga; Seia; PCE
José Manuel Gomes Dias; Agrupamento Tourais- Paranhos; Seia; PCE
José Cândido Silva; Escola Secundária de Seia; Seia; PCE
Ana Fialho; Escola Secundária Manuel Cargaleiro; Seixal; PCE
Maria da Conceição Crispim; Escola Secundária Sebastião da Gama ; Setúbal; PCE
António Manuel Dias; Agrupamento Vertical Luisa Todi; Setúbal ; PCE
Daniel Vieira da Fonseca; Escola E.B.2,3 de Garcia Domingues; Silves; PCE
João Mourinho Gomes; Escola Secundária de Silves; Silves; PCE
Artur Manuel Simões Neves; Escola Secundária Gama Barros ; Sintra; PCE
João Ramos Pereira; Agrupamento de Escolas de Soure; Soure; PCE
José Carlos Silveira; Agrupamento de Escolas de Midões ; Tábua; PCE
Cristina Maria Gramacho; Agrupamento de Escolas de Tábua; Tábua; PCE
Sidónio Fernandes Costa; Escola Secundária de Tábua; Tábua; PCE
Ana Paula Batista; Agr. de Esc. D. Nuno Álvares Pereira ; Tomar; PCE
Paulo Jorge B. de Macedo; Agrupamento de Escolas Santa Iria ; Tomar; PCE
Maria da Graça Carvalheiro; Escola Secundária Jácome Ratton ; Tomar; PCE
Maria Celeste Sousa; Escola Secundária Santa Maria do Olival; Tomar; PCE
Dinis Augusto Saraiva; Agr. de Esc. de Campo de Besteiros ; Tondela; PCE
Maria Dolores Gonçalves; Agr. de Escolas do Caramulo ; Tondela; PCE
Júlio Cabral Valente; Escola Secundária de Tondela; Tondela; PCE
Acácio Coelho Neto; Agrupamento Artur Gonçalves; Torres Novas; PCE
Ana Perpétua Gomes Silva; Escola Secundária Madeira Torres; Torres Vedras; PCE
Emanuel Carlos Simão; Agrupamento de Escolas de Trancoso; Trancoso; PCE
Hugo Pedro Martinho; Esc. Secundária Gonçalo Anes Bandarra; Trancoso; PCE
Renato Jorge Carneiro; Agr. Escolas Castro; Trofa; PCE
Paulino Rodrigues Macedo; Agr. Vertical de Escolas de Trofa; Trofa; PCE
Fernando Oliveira; Agr. de Escolas “A Ribeirinha” ; Vila do Conde; PCE
António Costa Almeida; Escola Sec/3 José Régio ; Vila do Conde; PCE
Maria Helena Jerónimo; Escola Secundária D. Afonso Sanches; Vila do Conde; PCE
Ana Lúcia Rodrigues; Agr. Esc. Aristides Sousa Mendes; Vila Franca de Xira; PCE
José Alfredo Mendes; Escola Secundária Pe. Benjamim Salgado ; V. Nova de Famalicão; PCE
Berta Rego; Agrupamento de Escolas Soares dos Reis ; Vila Nova de Gaia; PCE
Maria Eduarda Carvalho; Agrupamento de Vila Nova de Poiares; Vila Nova de Poiares; PCE
Marilde Camposana; Agr. Esc. Monsenhor Jerónimo do Amaral; Vila Real; PCE
João Magalhães; Agr. Vertical de Escolas Diogo Cão; Vila Real; PCE
Miguel Costa Pinto; Escola Secundária de S. Pedro ; Vila Real; PCE
Fátima Manuela Rodrigues; Esc. Sec Camilo Castelo Branco; Vila Real; PCE
Paulo Candeias; Agr. de Esc.V. Velha de Ródão; Vila Velha de Ródão; PCE
Rui Alberto M. Rodrigues; Agrupamento de Escolas de Silgueiros; Viseu; PCE
António Correia Cabral; Escola Secundária Emídio Navarro ; Viseu; PCE
Abílio José Nunes da Costa; Agr. Vertical de Escolas de Vizela; Vizela; PCE
Maria Raquel Ferreira; Agrupamento de Escolas de Vouzela; Vouzela; PCE
José Alberto L. Pereira; Escola Secundária de Vouzela; Vouzela; PCE
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publicado por pedro-na-escola às 20:57
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Vale tudo

Ministério da Educação não abdica da divisão da carreira docente

Governo propõe prémios na avaliação
 
O Ministério da Educação pretende manter a divisão da carreira entre professores titulares e não titulares, anunciou hoje o secretário de Estado Jorge Pedreira, numa conferência de Imprensa destinada a divulgar as contrapropostas que serão apresentadas aos sindicatos no âmbito da negociação do Estatuto da Carreira Docente (ECD).
 
A estruturação vertical da carreira, com a reserva das funções de coordenação, supervisão e avaliação a um grupo determinado de docentes, é um instrumento imprescindível para a organização do trabalho das escolas”, disse Jorge Pedreira, justificando assim a rejeição das propostas apresentadas pelos sindicatos, que defendem uma carreira única. O ME propôs contudo algumas alterações ao actual ECD, como a criação de um novo escalão de topo na categoria de professor, o escalão sete (índice 272), que permitiria um acréscimo salarial aos docentes não titulares que lá cheguem, e a redução de quatro para dois anos do tempo de permanência no escalão cinco.
 
O Governo propôs ainda um prémio equivalente a um salário e meio aos professores que tenham classificação de mérito (Muito Bom ou Excelente) na avaliação de desempenho em dois períodos de avaliação consecutivos. Para os que tiverem classificação de mérito em três períodos de avaliação intercalados o prémio é de um salário. O ME pretende abrir um novo concurso interno para professor titular, ao nível dos agrupamentos e escolas não agrupadas, com regras a negociar com os sindicatos, e quer ainda criar um novo escalão de topo na categoria de professor titular, o escalão 4, com índice 370, equiparando estes docentes aos técnicos superiores da administração pública.
 
in www.correiomanha.pt, 9 Fevereiro 2009 - 13h42
 
Apetece-me dizer que:
 
A divisão dos professores em dois níveis-faz-de-conta não éum instrumento imprescindível para a organização do trabalho das escolas”! Mas que estudos misteriosos apontam nesse sentido, se não é uma prática comum nos países do pelotão da frente ao nível da Educação? Muita mania têm os seguidores de Sócrates, de fazerem afirmações ao sabor dos interesses das suas políticas, dando aqueles ares de quem afirma o óbvio, o inegável, o universal. Se fosse imprescindível, a maioria dos países evoluídos teria uma divisão dessas em funcionamento. Mas não tem. Porque não é imprescindível. Só o português bronco e inculto é que ouve estes dizeres e bate palmas perante tamanha sabedoria-faz-de-conta.
 
Quer-me parecer que se anda a tentar aliciar alguns professores com molhos de notas. As nossas remunerações estavam, e continuam a estar, mal distribuídas pelos vários patamares das nossas carreiras – digo eu, e talvez fosse boa ideia não desbaratar ainda mais as coisas, acenando com escalões que possam fazer luzir aquele brilhozinho nos olhos dos menos tenazes. Oferecer prémios monetários, desta forma, neste timing, é um gesto pateta. Mas, mesmo pateta, arrisca-se a dar frutos.  
publicado por pedro-na-escola às 20:39
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Alguém que concorda com as quotas

Situação no EBS: partilha de um desabafo reflexivo
Por António Alberto Silva, Professor, ESE IP Porto (www.cienciahoje.pt)
 
Perdoem-me se esta opinião, que pode parecer despropositada. Mas o assunto interessa a todos e não resisto à partilha.
 
Os professores do Ensino Básico e Secundário (EBS) sentem mal-estar. Alguns motivos são comuns à generalidade da população: leis de aposentação, vencimento vs inflação. Outros, à generalidade da administração / função pública: congelamento de escalões, existência de quotas de classificação, categorias na carreira. Outros são mais específicos: tempo de permanência na Escola, aulas de substituição, multiplicidade de funções. Outros ainda, são político-partidários com relacionamentos político-sindicais.
 
Em relação a alguns dos motivos, os professores têm razão. Eles e os Sindicatos deveriam ter feito mais. Mas os motivos viraram desmotivação e, pouco a pouco, revolta.
 
Em relação a outros motivos, os professores não têm razão. Na Administração Pública em geral está em vigor o SIADAP (Sistema Integrado de Avaliação na Administração Pública). Foi legislado por um Governo do PSD — e bem. No SIADAP há quotas de classificação — e bem. Em todas as carreiras profissionais há categorias a que se acede com base em avaliação de mérito — e bem.
 
Nas carreiras da Administração Pública em que não é aplicado o SIADAP aplicam-se sistemas mais exigentes, com mais categorias e mais restrições para atingir o topo da carreira (onde há menor percentagem de lugares). É o caso da carreira docente do Ensino Superior e de outras, como a judicial e a militar. Os soldados podem ser todos excelentes, mas nem todos são generais.
 
(…)
 
Tropecei deste desabafo reflexivo de um professor do ensino superior e aqui ficam uns comentários:
 
1. [o SIADAP] Foi legislado por um Governo do PSD — e bem.
E mal. Há algum estudo credível sobre a aplicação do SIADAP na função pública? Não me parece. Legislou-se, atirou-se ao povo, e assunto encerrado. Certo dia liguei para a instituição pública que supostamente tutela o SIADAP, na busca do esclarecimento de dúvidas sobre a sua aplicação na minha escola, e responderam-me que não há esclarecimento de dúvidas sobre o SIADAP. Ponto final. É um modelo credível? É eficaz? É justo?
 
2. No SIADAP há quotas de classificação — e bem.
E muito mal. Só um parvo ou um desinformado podem achar bem a existência de quotas de classificação! Tenho esperança que a maior parte dos que apoiam esta patetice sejam mesmo desinformados. Não há nada mais troglodita do que ser avaliado, obter pontuação para Muito Bom, mas ficar com apenas Bom porque nem todos podiam ter Muito Bom…
 
3. Nas carreiras da Administração Pública em que não é aplicado o SIADAP, aplicam-se sistemas mais exigentes
A questão não é a exigência. Trata-se de bom senso, de transparência, de justiça e de objectividade. Troco estes modelos-faz-de-conta por outros com dez vezes mais exigência, se trouxerem uma décima parte da injustiça, da subjectividade e da palermice.
 
4. Os soldados podem ser todos excelentes, mas nem todos são generais.
Certo. E, numa escola, nem todos podem fazer parte do conselho executivo, ou, na gíria moderna-faz-de-conta, nem todos podem ser directores. Concordo plenamente. É patético comparar-se uma hierarquia militar com a hierarquia de uma escola. Os nossos capitães, coronéis e generais encontram-se espalhados pelos órgãos de gestão das escolas, das equipas de apoio às escolas, das direcções regionais de educação e do próprio Ministério da Educação.
 
publicado por pedro-na-escola às 15:04
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Tomai e usai à vontade

Pais, professores e jovens educados para Internet

Investigadores alertam para a necessária alfabetização digital da sociedade portuguesa

 
O Estado deve promover uma verdadeira alfabetização digital, uma educação para a cidadania, que prepare pais, educadores e jovens para uma utilização esclarecida e responsável das novas tecnologias, preconizam investigadores da Faculdade de Psicologia de Coimbra.
 
João Amado, Teresa Pessoa e Armanda Matos, que se têm dedicado a estudar os impactos das novas tecnologias na educação, afirmam à Lusa ser urgente um diagnóstico à situação em Portugal, para avaliar quem tem uma boa literacia nestas áreas.
 
«Os perigos são muitos. Os professores também estão pouco sensibilizados para os perigos que estes meios de comunicação trazem» e o «que se tem verificado é o aumento de problemas», quer por meio da Internet quer com telemóveis, afirma João Amado, que tem estudado igualmente a violência nas escolas.
 
Internet, um espaço de navegação sem mapa nem bússola
 
«Preocupamo-nos muito com a utilização e a valorização académica da sociedade portuguesa, mas é preciso fazer esta alfabetização digital neste momento», salienta Teresa Pessoa, realçando que um dos problemas tem a ver com a necessidade que os adolescentes e jovens sentem de fazer amigos e a alternativa fácil que encontram no espaço virtual sem imaginar os perigos que correm.
 
Teresa Pessoa diz que uma forma de começar a educação para a cidadania é os pais e professores disponibilizarem-se a aprender com os mais novos sobre a utilização das ferramentas tecnológicas, envolvendo-se assim com eles para «perceber em que mundo é que estão».
 
Investe-se muito no ensino da utilização das tecnologias na vida diária mas «tem-se negligenciado a parte da formação para as saber utilizar com responsabilidade e é aí que se tem de investir bastante. É fundamental para os pais, professores e as crianças», sustenta Armanda Matos.
 
Medidas europeias não chegam a Portugal
 
João Amado por seu turno, admite que o rumo da sociedade tem vindo a criar dificuldades aos educadores, pois, mesmo com essas tecnologias cada vez mais disponíveis, «as famílias fazem cada vez menos aquilo que deviam, que é dialogar com os filhos e supervisionar a sua vida».
 
Por seu turno, o presidente da Associação Portuguesa de Direito do Consumo (APDC), Mário Frota, entende que tem havido das autoridades portuguesas uma desresponsabilização do papel que lhes compete, remetendo a tarefa para os pais.
 
«Há medidas ao nível europeu que parece que não chegam cá», afirma, recordando que em 1999 a União Europeia já havia adoptado um plano de acção intitulado «Para uma Internet mais segura», por constatar a necessidade de ensinar crianças, pais, professores e formadores, a utilizarem de forma mais eficaz os serviços audiovisuais e de informação on-line.
 
in http://diario.iol.pt
 
 
Dez anos depois de a União Europeia ter dado o alerta, Sócrates resolve as coisas à sua maneira: computadores para todas as crianças e jovens, para que possam navegar na Internet à vontade, sem controlo, sem regras, sem bússola, e sem rumo.
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publicado por pedro-na-escola às 00:04
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